A aprendizagem mediada por dispositivos móveis, como o tablet, tem de ser capaz de satisfazer as exigências de uma ampla gama de alunos com diferentes preferências, estilos de aprendizagem, habilidades, conectividade. Em que medida a utilização de tecnologias móveis pode ajudar a personalizar a aprendizagem e potenciar um maior envolvimento dos alunos nas atividades escolares? Benefícios e constrangimentos.
Considero que o uso destas ferramentas móveis em contexto de sala são bastante benéficas para a consolidação dos conteúdos lecionados, potenciam o reforço das aprendizagens previamente adquiridas em aulas anteriores, pelo envolvimento do aluno em atividades ( por exemplo jogos online interativos, através de aplicações específicas, exemplo do kahoot), pretendendo-se que a aula seja dinâmica, em que não seja apenas um aluno a encontrar as soluções para a resolução de um determinado problema proposto, mas que toda a turma dê o seu contributo, ao mesmo tempo e em tempo real.
ResponderEliminarDo mesmo modo, o seu uso possibilita atender ao ritmo de trabalho / aprendizagem de cada aluno, uma vez que as aulas expositivas não proporcionam uma metodologia de exploração e análise dos conteúdos aberta ao questionamento e à resolução de problemas específicos a cada aluno, cada um tem o seu tempo na compreensão e aquisição das aprendizagens.
A inviabilidade do uso de tais recursos poderá estar relacionado com o número reduzido de tablets nas escolas ou mesmo a sua inexistência, bem podemos sempre recorrer às iphones e smartphones dos alunos, podemos é correr o risco de numa dada turma apenas alguns possuírem tais dispositivos, o que nos tempos que correm é quase impossível.
É certo que a utilização de tecnologias móveis pode ajudar a personalizar a aprendizagem e potenciar um maior envolvimento dos alunos nas atividades escolares, uma vez que, ajudam a criam ambientes de aprendizagem mais interativos e estimulantes, permitem um maior envolvimento dos alunos na aprendizagem, tornam a aprendizagem mais divertida, os alunos gostam de interagir com dispositivos tecnológicos, ferramentas com as quais estão familiarizados, e as Apps ajudam em diferentes contextos de aprendizagem, oferecem um conjunto de ferramentas audiovisuais que podem ser utilizadas em sala de aula, promovem a criatividade dos alunos, permitem o trabalho colaborativo e o acesso a redes sociais (participar em fóruns partilhar e receber informação), trabalhar em qualquer lugar dentro ou fora da sala de aula e a qualquer hora (estender os espaços de aprendizagem para além da sala de aula).
ResponderEliminarSe os dispositivos móveis forem bem utilizados podem ser um excelente recurso para consultar/selecionar informação, tomar notas, descarregar livros, vídeos, receber lembretes e alertas sobre tarefas escolares.
O maior constrangimentos prende-se com o facto destas tecnologias ainda não estarem acessíveis a todos os alunos, apenas um número reduzido de alunos tem acesso e à falta de formação por parte dos docentes para a sua utilização. Como os professores não estão familiarizados não utilizam. É necessário mudar metodologias e renovar o sistema de ensino.
O novo paradigma da utilização de dispositivos móveis, concretamente o uso dos tablets em contexto de ensino e aprendizagem (mobile learning) poderá melhorar os sistemas educativos, contribuindo para que os alunos possam desenvolver todo o seu potencial, a partir de uma nova forma de relacionar-se com a aprendizagem. A infinidade de aplicações de boa qualidade disponíveis, no âmbito educativo, para tecnologias móveis pode abrir portas a novas realidades na sala de aula e configurar diferentes modos de aprender, tornando a aprendizagem mais motivadora, mais colaborativa e, acima de tudo, mais significativa. Em particular, podemos considerar o extraordinário apoio que estas ferramentas oferecem na personalização do processo educativo de um aluno com necessidades educativas especiais.
ResponderEliminarPor outro lado, a emergência deste novo paradigma que se impõe leva-nos a enfrentar alguns constrangimentos ou algumas dificuldades pedagógicas: os dispositivos móveis podem dificultar a concentração dos alunos; pode ser necessário gerir equipamentos com potencialidades diferentes (quando a diversidade decorrente da tecnologia ser propriedade dos alunos - iphones e smartphones).
As tecnologias de informação e comunicação incluem hoje, para além dos computadores e da Internet, um conjunto cada vez mais vasto de tecnologias de pequena escala (portáteis, tablets,…) mas também telemóveis, etc. Em consequência, o acesso a estas tecnologias de informação e comunicação abre a porta a uma multiplicidade de programas e a um mundo de aplicações muito variadas, para áreas tão diversas como a educação. Todas estas tecnologias despertam a curiosidade e o desejo de as aplicar no campo da educação da parte de todos os que possam e queiram aceitar o desafio da sua exploração numa perspetiva educativa.
ResponderEliminarOs jovens que frequentam as escolas atualmente, cresceram rodeados pela tecnologia e é algo que já têm incorporado no seu dia-a-dia. Deste modo, considero fundamental que os professores estejam preparados para interagir com alunos que têm acesso instantâneo à informação através da tecnologia que dominam.
É fundamental apresentar aos alunos propostas pedagógicas inovadoras, aulas interativas e motivadoras e potenciar o uso das novas tecnologias, nomeadamente dos tablets. No entanto, julgo que o principal constrangimento da utilização destes dispositivos móveis (tablets) prende-se com a sua disponibilidade nas escolas.
A presença de dispositivos móveis na educação pode traduzir-se em ganhos significativos para professores e alunos. É necessário, no entanto, que ambas as partes saibam como tirar proveito destas ferramentas.
ResponderEliminarOs professores devem beneficiar de formação capaz de lhes permitir utilizar esta tecnologia de forma adequada e eficaz. Poderão, assim, adquirir a confiança necessária à implementação de novas modalidades pedagógicas, que melhor respondam à realidade e interesses da generalidade dos discentes.
Os alunos, por seu lado, devem compreender que as vantagens evidenciadas no uso quotidiano destes utensílios, podem, devidamente contextualizadas, extender-se ao processo de ensino e aprendizagem.
A definição de um plano devidamente estruturado, com objetivos definidos e servidos por um conjunto de materiais diversificados, permite, numa sala de aula perante um público diferenciado, atender à individualidade e estimular a autonomia e curiosidade dos alunos. Caberá ao discente, com a supervisão do professor, seguir o caminho que lhe permita, respeitando o seu ritmo, interesses, motivações e dificuldades, desenvolver as competências desejadas.
Este trabalho é facilitado pela presença de um conjunto de aplicações que possibilitam, de forma rápida e fácil, pesquisar informação, imagens, vídeos, simulações,... . A utilização da web facilita, também, a troca de informações e o desenvolvimento de trabalhos de forma colaborativa. A existência ou construção de jogos didáticos permite a abordagem de conteúdos de forma lúdica, despertando a atenção dos alunos para a realização das tarefas solicitadas. Existe, ainda, a possibildade de substituir os manuais escolares em papel por manuais interativos, com possibilidades de exploração mais apelativas.
Como constrangimentos poderão apontar-se a distração que o uso destes aparelhos pode causar, o perigo do “copiar e colar”, como resposta aos desafios colocados, o acesso à rede, por vezes conturbado, e o custo a comportar pela aquisição destes dipositivos, que pode comprometer a sua utilização sem criar discriminações.
Nas reflexões anteriores constatamos que os jovens têm acesso privilegiado e dominam os dispositivos móveis e, portanto, que a escola e os professores têm de os utilizar e potenciar privilegiando novos conteúdos curriculares e novas abordagens pedagógicas.
ResponderEliminarConsidero que o processo de aprendizagem mediado pelos dispositivos móveis apresenta aspetos muito positivos, em primeiro lugar, ao ir ao encontro de uma diversidade de alunos com motivações, expetativas, preferências pessoais, aptidões, mecanismos de aprendizagens muito distintos. Aqui está, no meu entender, uma das suas mais valias porque o professor e os alunos têm condições de desenvolver novas oportunidades e novos procedimentos de aprendizagens específicos e adequados ao ritmo de cada.
Um segundo aspeto positivo prende-se com o envolvimento dos alunos nas suas aprendizagens dado que o uso que os alunos fazem dos dispositivos móveis habilita-os e motiva-os para trabalharem e aprenderem mais, para superarem obstáculos e dificuldades, ou seja, para tirarem maior proveito dos processos educativos. Neste processo, as práticas e os recursos pedagógicos inovadores, criativos e interativos que estão à disposição do professor contribuem, portanto, para esse maior envolvimento. Ainda neste âmbito, além do trabalho individual, considero que a aposta no trabalho colaborativo e cooperativo entre os alunos e no papel do professor como mediador e facilitador do processo de aprendizagem constituem também aspetos muito significativos.
Um terceiro benefício que me parece também muito pertinente reside no acesso aos conteúdos que poderá ocorrer a qualquer hora e em qualquer local, não se limitando à sala de aula e aos espaços escolares. Como os alunos estão equipados com os seus próprios dispositivos comunicacionais, o trabalho e a aprendizagem não se restringem à presença física (à sala de aula) e ocorrem, igualmente, à distância (qualquer que ela seja).
No que concerne aos constrangimentos saliento a possibilidade dos alunos não “olharem” para os dispositivos móveis como instrumentos de trabalho e de aprendizagem, podendo gerar alguns “abusos” ou “distrações” na sua utilização. Por outro lado, os alunos para resolverem os problemas e os desafios poderão recorrer à estratégia usual, o copy paste, limitando-se à simples transferência de informação. Outra dificuldade coloca-se ao nível da inexistência nas escolas dos dispositivos móveis (por exemplo, os tablets), podendo originar situações discriminatórias aquando da sua utilização. Um último constrangimento poderá emergir se o professor não estiver muito bem preparado para produzir e acompanhar as tarefas dos alunos e resolver os problemas, quer de âmbito técnico, quer de outro âmbito que possam surgir.
A curiosidade pelo conhecimento é desde sempre inerente ao próprio ser humano. Começa na infância e prolonga-se por toda a vida. Quando os alunos entram pela primeira vez na escola, abre-se um mundo de possibilidades e descobertas, que o levam a ajustar o seu próprio mundo ao mundo dos outros.
ResponderEliminarAssim, inicia-se a construção de uma personalidade com interesses e expetativas especificas. Onde essa personalidade mais se evidencia é, muitas vezes, em situação de sala de aula; os conteúdos lecionados nem sempre motivam os alunos; ou porque estes (alunos), os consideram desinteressantes, ou porque se lhes apresentam como demasiado complicados. É nesta linha, que os dispositivos móveis se apresentam como uma mais valia; as pesquisas efetuadas através de Tablet, iphones, smartphones, promovem mais que uma dinâmica em situação de sala de aula, uma comunhão de interesses, abertura face a todos os elementos; apresentam-se objetivos, procuram-se soluções e encontram-se vidas. Dá-se um encontro entre pensamentos convergentes (mais dedicados a uma organização hermética do estudo), com uma visão mais criativa e participativa desse mesmo estudo). Esbatem-se divergências e promove-se o consenso partilhando informação. Este é o ideal no processo de ensino-aprendizagem. Temos que reconhecer esse mérito na aplicação das novas tecnologias em situação de sala de aula. Um senão: falta de recursos suficientes para que cada aluno possa concretizar esse projeto com sucesso.
Como já pude constatar, nos tópicos de discussão propostos anteriormente, o uso dos tablets em situações de ensino aprendizagem só faz sentido se contribuir para potenciar um progressivo e maior envolvimento por parte dos alunos que vão experimentando, em situação de aula ou de tarefas propostas para cumprir em casa, aplicações e ferramentas de trabalho variadas, umas que estão em sintonia com as suas preferências e capacidades, outras que não sendo inicialmente do “seu estilo”, até têm interesse e passam a fazer parte do seu quotidiano escolar e social.
ResponderEliminarA meu ver, a utilização generalizada e preparada dos dispositivos móveis na aprendizagem tem como maior vantagem o enriquecimento cultural do aluno e em simultâneo do grupo turma através de um processo de socialização e do reconhecimento das “experiências dos outros”, colegas e docentes, como uma mais-valia e assim aumentar a motivação e a capacidade de aprender, adquirindo, apreendendo e aplicando conteúdos. A utilização do tablet (das suas ferramentas e aplicações) proporciona sempre um ambiente de trabalho interativo, ativo, quase frenético, com estímulos diversificados “obrigando” o aluno a estar mais atento e participativo de modo a poder evidenciar-se e acompanhar as atividades lançadas à turma.
O fato do tablet ser um dispositivo móvel que facilmente o aluno transporta de casa para a escola e vice-versa, de fácil exploração táctil e de um modo quase intuitivo é também uma vantagem e um fator preponderante para utilizar cada vez mais este recurso.
Todavia, nem todos os alunos possuírem tablets (por opção, porque são caros ou porque existem outras prioridades em termos de despesas escolares) e nem sempre podem ser disponibilizados na escola e à grande maioria dos alunos estes dispositivos o que acaba por ser uma desvantagem quanto à sua aplicação generalizada em contexto de sala de aula/tarefas de continuidade para casa.
Laura
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ResponderEliminarNa minha opinião é bastante pertinente refletir e avaliar de que modo a aprendizagem mediada por dispositivos móveis, como o tablet, tem de ser capaz de satisfazer as exigências de uma ampla gama de alunos com diferentes preferências, estilos de aprendizagem, habilidades, conectividade. Todos dizemos, já há muitos anos, que a introdução das tecnologias de informação no contexto educativo produz mudanças significativas. Pessoalmente, entendo que esta afirmação só é verdadeira se essa utilização for acompanhada de uma mudança conceptual e metodológica no contexto de ensino e aprendizagem. A utilização dos dispositivos móveis é mais um patamar deste processo e implica uma alteração das práticas educativas. É essencial envolver os alunos no uso destes dispositivos mas também garantir o apoio aos professores com formação contínua e desenvolvimento profissional focado no uso das tecnologias da informação e, em particular , sobre a utilização dos dispositivos móveis.
ResponderEliminarÉ, neste contexto, necessário desenvolver metodologias que reforcem alguns aspectos que me parecem fundamentais no processo de aprendizagem:
- A centralidade dos alunos no processo de aprendizagem e a sua autonomia;
- A valorização da criatividade;
- O desenvolvimento de competências e literacias de informação;
Outros aspetos são essenciais:
- Motivação;
- Espírito colaborativo
- Conectividade;
- Desenvolvimento do pensamento crítico;
- Revisão e avaliação entre pares;
Deste modo, quando colocamos a questão de saber em que medida a utilização de tecnologias móveis pode ajudar a personalizar a aprendizagem e potenciar um maior envolvimento dos alunos nas atividades escolares, é-nos colocado um desafio maior.
Na verdade, é uma tarefa muito difícil identificar a maneira como cada aluno aprende . Quando temos uma turma de 30 alunos e quando ensinamos várias turmas , é difícil reconhecer bem que tipo de aprendizagem realiza cada aluno. Assim, é importante perceber as suas intervenções, ler atentamente os seus textos trabalhos e conversar com eles sobre os seus procedimentos de aprendizagem. Alguns alunos aprendem melhor vendo mapas, imagens e vídeos; outra aprendem melhor lendo e escrevendo e anotando ou organizando os seus textos; alguns aprendem melhor ouvindo as lições; outros ainda, têm uma aprendizagem mais prática e aprendem fazendo coisas. É importante os professores misturarem um pouco todos estes tipos de situações, proporcionando circunstâncias simultâneas, permitindo uma boa aprendizagem de todos. Considero também que, na generalidade, os alunos não estão cientes acerca da forma como aprendem melhor. É importante confronta-los com essa questão e provocar-lhes essa reflexão. A utilização dos tablets em contexto de sala de aula pode facilitar enormemente esta personalização, proporcionando situações de aprendizagem diversificadas e simultâneas, indo de encontro aos diferentes tipos de aprendizagem que melhor se adequa a cada aluno.
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ResponderEliminarDede já alguns anos para cá temos assistido, por vezes de forma incipiente e muito lentamente, à introdução das novas tecnologias de informação no contexto educativo, e com elas tem havido mudanças significativas. Mas não as considero como profundas, pois os curriculos não têm acompanhado esta mudança, (antes pelo contrario – basta ver-mos as acções do Crato na adopção das metas curriculares), as escolas não reunem os meios técnicos necessários para que estas sejam eficientes, os regulamentos das escolas, muitos deles impoossibilitam o uso das m-learning na sala de aula e muitos outros obstáculos podemos encontar.
ResponderEliminarO uso das m-learning implica uma mudança profunda nas mentalidades, politicas e regulamentos, para se poder efectivar uma mudança metodológica no contexto de ensino/aprendizagem. E só depois poderemos falar.....
A educação prepara – se para vivenciar um novo ambiente escolar: a era dos tablets. Este novo dispositivo vai conquistando aos poucos as salas de aula e paulatinamente vai substituindo ferramentas básicas como quadro-negro, giz, lápis caderno. Contudo, ainda não é um substituto dos livros, apenas um dispositivo facilitador de novas formas de aprendizagem.
ResponderEliminarO uso do Tablet na sala de aula traz benefícios e um dos mais imediatos é a possibilidade do aluno trocar os livros didáticos pelo dispositivo, preferindo assim, o livro digital, consultar a lista de exercícios, conhecer laboratórios virtuais, simuladores, animações, filmes e jogos educativos. Este benefício aproxima-os de outras realidades do seu mundo tecnológico.
Outro dos benefícios é melhorar e promover a interatividade através do uso destes dispositivos móveis. Os alunos podem realizar trabalhos, montar apresentações, fazer vídeos e estudar em grupo tornando-se estas tarefas muito mais fáceis e prazerosas, porque todos partilham a informação em tempo real. Este momento também surge como motivador/potenciador das aprendizagens. Através desse dispositivo e dos seus inúmeros aplicativos podem trabalhar-se conteúdos específicos, designadamente realização de vários tipos de apresentação; pesquisa na internet; elaboração de textos, fotos e vídeos; criação de projetos interdisciplinares e de conteúdos para blogs, entre outras.
A lista dos benefícios também inclui o da Mobilidade, pois com o tablet é fácil organizar os alunos em grupos ou sentados em "roda", no chão ou em espaços abertos, fora da sala de aula, não sendo por isso, necessário deslocar a turma para a tradicional sala de Informática.
Em termos pessoais e que também contempla a saúde física do aluno, é o da diminuição do peso das mochilas, substituindo ainda que gradualmente livros por dispositivos móveis.
No atinente aos constrangimentos, são no meu entender dois: o primeiro e como condição fundamental, a necessidade de formação específica e regular dos docentes para adquirirem bom nível de autonomia na utilização de dispositivos móveis e ferramentas Web 2.0, e, também na construção de recursos educativos e sua aplicação. Esta premissa é fundamental, porque atendendo à sociedade do conhecimento e da informação em que vivemos, torna-se cada vez mais importante um professor saber adaptar-se e integrar as novas tendências das tecnologias emergentes como forma de aproximar a escola ao mundo em que vive o aluno.
O segundo constrangimento é relativo à existência dos dispositivos móveis que permitam equipar as salas de aula, e o professor e alunos possam dispor do equipamento de forma tão acessível como o uso do caderno e/ ou quadro. É o uso das tecnologias que permitirá a uns e outros adquirirem treino e bom uso dessas competências.
Da minha experiência profissional, e procuro integrar tanto quanto me é possível, as tecnologias na prática pedagógica apreendo perfeitamente que “aquilo que não mexe e/ou anima, não EXISTE”, a expressão é minha. Assim sendo, o professor que se pauta por uma perspetiva dialógico-reflexiva da sua atividade ou se atualiza, ou está vaticinado ao insucesso. Hoje, o aluno quer informação rápida, e o professor recursos colaborativos para que ambos acompanhem o admirável mundo.
Em suma, reafirmo o princípio de que este dispositivo como ferramenta deve ser sempre usado com um propósito educacional, de modo a melhorar o ensino e a forma de aprender dos alunos.
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ResponderEliminarAs potencialidades são inúmeras e diversificadas. Neste momento já um grande número de alunos tem e domina pelo menos um smartphone de plataforma Android ou IOS, o que permite que se possa com algum sucesso planear e desenvolver aulas com recurso à utilização destes dispositivos. A geração destes alunos convive com uma realidade de conectividade a que não podemos estar alheios nem tentar excluir uma vez que faz parte do seu modo de vida, pelo contrário poderá e deverá servir como uma nova oportunidade de lhes chegar e de os cativar para a aprendizagem.
ResponderEliminarSabemos que, com a Internet, a informação está à distância do próprio dedo, o que, por vezes, leva à displicência no estudo e na memorização. Se desejamos que os alunos aprendam e apreendam teremos que recorrer a novas metodologias que recorram a estes dispositivos e a esta nova realidade de conectividade.